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1.
Rev. bras. enferm ; 75(2): e20201370, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1347192

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to analyze the socioeconomic characteristics of nurses and nursing technicians living in Brazil according to color/race. Methods: based on the 2010 Demographic Census sample, 62,451 nursing professionals (nurses and technicians) living in Brazil were selected. Differences in monthly income were estimated by multivariate models, stratified by color or race groups (white, brown, and black). Results: the majority were technicians (61.9%) of white color (54.3%). The income of white nurses exceeded that of brown and black nurses by more than a quarter; among technicians, white professionals had an income approximately 11% higher than brown and black nurses. Conclusions: differences between incomes of nursing workers were associated with ethnic/racial background, revealing situations in which white professionals systematically presented more favorable job and income conditions than black and brown professionals.


RESUMEN Objetivos: analizar características socioeconómicas de enfermeros y técnicos de enfermería residentes en Brasil segundo color/raza. Métodos: con base en la muestra del Censo Demográfico 2010, fueron seleccionados 62.451 profesionales de enfermería (enfermeros y técnicos) residentes en Brasil. Diferencias de la renta mensual fueron estimadas por modelos multivariados, estratificados por grupos de color o raza (blanca, mestiza y negra). Resultados: la mayoría eran técnicos (61,9%) de color blanca (54,3%). La renta de enfermeros blancos superó en más de » a de los mestizos y negros; entre los técnicos, blancos tenían renta aproximadamente 11% mayor que la de mestizos y negros. Conclusiones: diferencias entre rendimientos de los trabajadores de la enfermería estaban relacionadas al pertenecer étnico-racial, revelando situaciones en las cuales profesionales de color/raza blanca presentaron, sistemáticamente, condiciones más favorables de trabajo y renta, en relación a los negros y mestizos.


RESUMO Objetivos: analisar características socioeconômicas de enfermeiros e técnicos de enfermagem residentes no Brasil segundo cor/raça. Métodos: com base na amostra do Censo Demográfico 2010, foram selecionados 62.451 profissionais de enfermagem (enfermeiros e técnicos) residentes noBrasil. Diferenças da renda mensal foram estimadas por modelos multivariados, estratificados por grupos de cor ou raça (branca, parda e preta). Resultados: a maioria eram técnicos (61,9%) de cor branca (54,3%). A renda de enfermeiros brancos superou em mais de » a dos pardos e pretos; entreos técnicos, brancos tinham renda aproximadamente 11% maior do que a de pardos e pretos. Conclusões: diferenças entre rendimentos dos trabalhadores da enfermagem estavam associadas ao pertencimento étnico-racial, revelando situações nas quais profissionais de cor/raça branca apresentaram, sistematicamente, condições mais favoráveis de trabalho e renda, em relação aos pretos e pardos.

2.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 29(spe): 177-186, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1364649

RESUMO

Resumo Introdução Os indígenas apresentam expressivas vulnerabilidades socioeconômicas e epidemiológicas em comparação aos não indígenas. Quase metade da população indígena residente em áreas urbanas estava na Amazônia Legal em 2010 (46,8%). Objetivo Analisar a infraestrutura relacionada ao saneamento básico de domicílios urbanos dentro e fora da Amazônia Legal, com foco nos indígenas. Método Artigo descritivo sobre as condições de saneamento básico dos domicílios com responsáveis indígenas e não indígenas, realizado a partir de dados do Censo Demográfico 2010. Foram calculadas as frequências para abastecimento de água, esgotamento sanitário e destino do lixo segundo a localização na Amazônia Legal. As magnitudes das ocorrências foram analisadas por meio de razões de prevalência. Resultados No Brasil, 114 mil domicílios urbanos eram indígenas, dos quais 17,4% eram localizados na Amazônia Legal. Na região, 6 em cada 10 domicílios não possuíam tratamento de esgoto adequado. Os domicílios indígenas apresentaram chances mais elevadas de ter saneamento básico precário. Na Amazônia, a chance de domicílios indígenas não possuírem instalações sanitárias adequadas foi o dobro daquela observada para os demais domicílios. Conclusão Mesmo em situações em que os contingentes populacionais eram mais expressivos, os indígenas apresentavam notórias desigualdades em relação ao restante da população.


Abstract Background In Brazil, the indigenous population presents the highest socioeconomic and epidemiological vulnerabilities. In 2010, 46.8% of the urban indigenous population lived in the Legal Amazon socio-geographic division. Objective To analyze the basic sanitation infrastructure of urban dwellings inside and outside the Legal Amazon with a focus on indigenous people. Method Descriptive study on the basic sanitation conditions of households whose heads were indigenous and non-indigenous individuals according to the 2010 Brazilian Census. Frequencies were calculated for water supply, sanitary sewage, and waste destination according to location in the Legal Amazon. Prevalence ratios were calculated to compare the groups. Results In 2010, there were 114,600 urban indigenous domiciles in Brazil, and 17.4% of them were located in the Legal Amazon. Six out of 10 urban indigenous domiciles did not have adequate sewage treatment. Indigenous domiciles had higher chances of having precarious basic sanitation. In the Legal Amazon, indigenous domiciles presented a 2-fold chance of not having adequate sanitation facilities compared with that of other domiciles. Conclusion Even in situations where the population groups are more expressive, indigenous people present important inequalities in relation to the rest of the population.

3.
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online) ; 13: 1116-1121, jan.-dez. 2021. tab
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1255048

RESUMO

Objetivo: Descrever o perfil sóciodemográfico, sexual e reprodutivo, e a prevalência da disfunção sexual em mulheres adultas atendidas do Hospital Universitário. Método: estudo quantitativo, descritivo e transversal. Avaliaram-se 267 mulheres adultas entre 25 e 49 anos com pelo menos uma relação sexual na vida. Resultados:constatou-se associação significativa das disfunções sexuais femininas com coitarca menor que 15 anos, frequência de uma relação sexual mensal ou menos e lactação. A prevalência de dispaurenia foi encontrada em 30,3% das entrevistadas e vaginismo em 26,2 %. Conclusão: percebe-se que medidas preventivas minimizam a ocorrência das disfunções como: facilitar o acesso à informação, promoção e prevenção de saúde, e programas de capacitação e educação permanente. É importante construir uma abordagem holística e esforço multidisciplinar, visto que a disfunção sexual feminina constitui um largo espectro de dificuldades


Objective:To describe the sociodemographic, sexual and reproductive profile, the prevalence of sexual dysfunction in adult women attended at the University Hospital. Method:quantitative, descriptive and cross-sectional study. Total of 267 adult women between the ages of 25 and 49 with at least one sexual intercourse were evaluated. Results: there was a significant association of female sexual dysfunction with coitarca younger than 15 years, frequency of monthly or less sexual intercourse, and lactation. The prevalence of dyspaurenia was found in (30.3%) of the interviewees and vaginismus in (26.2%). Conclusion: noticed that preventive measures minimize the occurrence of dysfunctions such: facilitating access to information, promotion and prevention of health, training and continuing education programs. Is important to build holistic approach and multidisciplinary effort, since female sexual dysfunction constitutes broad spectrum of difficulties


Objetivo: Describir el perfil sociodemográfico, sexual y reproductivo, la prevalencia de la disfunción sexual en mujeres adultas atendidas del Hospital Universitario. Método: estudio cuantitativo, descriptivo y transversal. Evaluaron 267 mujeres adultas entre 25 y 49 años con menos una relación sexual en vida. Resultados: se constató una asociación significativa de las disfunciones sexuales femeninas con coito menor de 15 años, frecuencia de una relación sexual mensual o menos y lactancia. La prevalencia de dispaurenia fue encontrada em (30,3%) de entrevistadas y el vaginismo (26,2%). Conclusión: percibe que medidas preventivas minimizan la ocurrencia de las disfunciones como: facilitar el acceso a información, promoción y prevención de salud, programas de capacitación y educación permanente. Es importante construir enfoque holístico y esfuerzo multidisciplinario, ya que la disfunción sexual femenina constituye un amplio espectro de dificultades


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Disfunções Sexuais Fisiológicas/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Prevalência , Estudos Transversais , Saúde Reprodutiva , Hospitais Universitários
4.
Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 19(1): 7-23, Jan.-Mar. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1013120

RESUMO

Abstract Objectives: we aimed to identify etiological factors for low birth weight (LBW), prematurity and intrauterine growth restriction (IUGR) in the Indigenous Population. Methods: for this systematic review, publications were searched in Medline/PubMed, Scopus, Web of Science, and Lilacs until April 2018. The description in this review was based on the PRISMA guideline (Study protocol CRD42016051145, registered in the Centre for Reviews and Dissemination at University of York). We included original studies that reported any risk factor for one of the outcomes in the Indigenous Population. Two of the authors searched independently for papers and the disagreements were solved by a third reviewer Results: twenty-four studies were identified, most of them were from the USA, Canada and Australia. The factors associated were similar to the ones observed in the non-indigenous including unfavorable obstetric conditions, maternal malnutrition, smoking, and maternal age at the extremes of childbearing age, besides environmental factors, geographic location, and access to health care in indigenous communities. Conclusions: etiologic factors for LBW in Indigenous Population have been receiving little attention, especially in Latin America. The three outcomes showed common causes related to poverty and limited access to healthcare. New studies should ensure explicit criteria for ethnicity, quality on the information about gestational age, and the investigation on contextual and culture-specific variables.


Resumo Objetivos: identificar fatores etiológicos para o baixo peso ao nascer (BPN), prematuridade e crescimento intrauterino restrito (CIUR) em povos indígenas. Métodos: revisão sistemática, com pesquisa nas bases Medline/PubMed, Scopus, Web of Science e Lilacs de publicações até abril de 2018. A descrição dessa revisão baseou-se na diretriz PRISMA (Protocolo de estudo CRD42016051145, registrado no Center for Reviews and Dissemination, da Universidade de York). Incluímos estudos originais que relatavam fatores de risco para algum dos três desfechos em Populações Indígenas. Dois autores fizeram buscas independentes e as discordâncias foram solucionadas por um terceiro revisor. Resultados: vinte e quatro estudos foram identificados, a maioria deles nos EUA, Canadá e Austrália. Os fatores associados foram semelhantes aos observados nos não indígenas, incluindo condições obstétricas desfavoráveis, desnutrição materna, tabagismo e idade materna nos extremos da idade fértil, além de fatores ambientais, localização geográfica e acesso aos serviços de saúde nas comunidades indígenas. Conclusões: os fatores etiológicos para BPN em povos indígenas receberam pouca atenção, especialmente na América Latina. Os três desfechos apresentaram causas comuns relacionadas à pobreza e acesso limitado aos serviços de saúde. Novos estudos devem garantir critérios explícitos para a classificação da etnia, qualidade da informação sobre a idade gestacional e a investigação de variáveis contextuais e culturais dos grupos estudados.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido de Baixo Peso , Saúde de Populações Indígenas , Retardo do Crescimento Fetal , Pobreza , Recém-Nascido Prematuro , Disparidades nos Níveis de Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00006119, 2019. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1019646

RESUMO

Resumo: As investigações sobre os sistemas de classificação racial no Brasil evidenciam as influências de aspectos socioeconômicos na expressão das categorias de cor/raça, com destaque para brancos e negros. O objetivo deste trabalho foi analisar arranjos específicos formados entre pais, mães e filhos em que, pelo menos, um deles era indígena. Com base na amostra do Censo Demográfico de 2010, foram selecionados domicílios com pelo menos três moradores (pai, mãe e filhos), sendo, pelo menos, um indígena. Os filhos foram caracterizados segundo cor/raça (branca, parda e indígena), sexo, idade, renda domiciliar per capita, escolaridade das mães e número de moradores nos domicílios urbanos e rurais. Foram realizadas análises descritivas e regressão logística multinomial. Estimou-se um total de 290.247 filhos (77,1% indígenas, 13,8% pardos e 9,1% brancos), dos quais 74,3% residiam em domicílios rurais e 41,3% na Região Norte; filhos brancos e pardos estavam localizados majoritariamente em áreas urbanas. As chances de os filhos de pais ou mães indígenas terem sido classificados como brancos foram mais expressivas nas regiões Sudeste e Sul. Os filhos apresentaram maiores chances de serem classificados como brancos e pardos com o aumento do rendimento mensal e da escolaridade materna. Os achados demonstram como a posição socioeconômica está associada de forma significativa com os processos de classificação de cor/raça no Brasil, também nos segmentos indígenas da população.


Abstract: Studies on racial classification systems in Brazil reveal the influence of socioeconomic factors in the expression of color/race categories, especially for whites and blacks. The aim of this study was to analyze specific family arrangements between fathers, mothers, and children, at least one of whom was indigenous. Based on the sample from the 2010 Population Census, we selected households with at least three residents (father, mother, and children), at least one of whom was indigenous. Children were characterized according to color/race (white, brown, and indigenous), sex, age, per capita household income, maternal schooling, and number of urban and rural household residents. Descriptive and multinomial logistic regression analyses were performed. We estimated a total of 290.247 children (of whom 77.1% were classified as indigenous, 13.8% brown, and 9.1% white), 74.3% living in rural households and 41.3% in the North region of Brazil; children classified as white and brown were located mostly in urban areas. The odds of children of indigenous fathers or mothers being classified as white were higher in the Southeast and South. The odds of children being classified as white or brown increased proportionally with monthly income and maternal schooling. The findings show that socioeconomic status is significantly associated with color/race classification in Brazil, including in indigenous households.


Resumen: Las investigaciones sobre los sistemas de clasificación racial en Brasil evidencian las influencias de aspectos socioeconómicos en la expresión de las categorías de color/raza, destacando blancos y negros. El objetivo de este trabajo fue analizar núcleos específicos familiares formados por padres, madres e hijos donde, por lo menos, uno de ellos era indígena. A partir de la muestra del Censo Demográfico 2010, se seleccionaron domicilios con por lo menos tres residentes (padre, madre e hijos), siendo, por lo menos, uno indígena. Todos ellos fueron caracterizados según color/raza (blanca, mestiza e indígena), sexo, edad, renta domiciliaria per cápita, escolaridad de las madres y número de residentes en los domicilios urbanos y rurales. Se realizaron análisis descriptivos y una regresión logística multinomial. Se estimó un total de 290.247 hijos (77,1% indígenas, 13,8% mestizos y 9,1% blancos), de los cuales un 74,3% residían en domicilios rurales y 41,3% en la región norte; los hijos blancos y mestizos estaban localizados mayoritariamente en áreas urbanas. Las oportunidades de que los hijos de padres o madres indígenas hayan sido clasificados como blancos fueron más expresivas en las regiones del sudeste y sur. Los hijos presentaron mayores oportunidades de ser clasificados como blancos y mestizos con el aumento de la renta mensual, así como de la escolaridad materna. Los hallazgos demuestran como la posición socioeconómica se asocia de forma significativa con los procesos de clasificación de color/raza en Brasil, también en los segmentos indígenas de la población.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Características da Família/etnologia , Censos , População Rural/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , População Urbana/estatística & dados numéricos , Brasil , Pigmentação da Pele , Escolaridade , Pai/classificação , Pai/estatística & dados numéricos , Fatores Raciais/classificação , Fatores Raciais/estatística & dados numéricos , Mães/estatística & dados numéricos
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(supl.3): e00181318, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1019649

RESUMO

Resumo: Este estudo avalia a atenção pré-natal de mulheres indígenas com idades entre 14-49 anos, com filhos menores de 60 meses no Brasil. O Primeiro Inquérito Nacional de Saúde e Nutrição dos Povos Indígenas avaliou 3.967 mulheres que atendiam a tais requisitos, sendo 41,3% da Região Norte; 21,2% do Centro-oeste; 22,2% do Nordeste; e 15% do Sul/Sudeste. O pré-natal foi ofertado a 3.437 (86,6%) delas. A Região Norte registrou a maior proporção de mulheres que não fizeram pré-natal. A cobertura alcançada foi de 90,4%, mas somente cerca de 30% iniciaram o pré-natal no 1º trimestre e apenas 60% das elegíveis foram vacinadas contra difteria e tétano. Somente 16% das gestantes indígenas realizaram 7 ou mais consultas de pré-natal. Ter acesso a pelo menos um cuidado clínico-obstétrico foi observado em cerca de 97% dos registros, exceto exame de mamas (63%). Foi baixa a solicitação de exames (glicemia 53,6%, urina 53%, hemograma 56,9%, citologia oncótica 12,9%, teste de sífilis 57,6%, sorologia para HIV 44,2%, hepatite B 53,6%, rubéola 21,4% e toxoplasmose 32,6%) e prescrição de sulfato ferroso (44,1%). No conjunto, a proporção de solicitações de exames laboratoriais preconizados não ultrapassou 53%. Os percentuais de realização das ações do pré-natal das indígenas são mais baixos que os encontrados para mulheres não indígenas no conjunto do território nacional, e até mesmo para as residentes em regiões de elevada vulnerabilidade social e baixa cobertura assistencial como a Amazônia Legal e o Nordeste. Os resultados reafirmam a persistência de desigualdades étnico-raciais que comprometem a saúde e o bem-estar de mães indígenas.


Abstract: This study assesses prenatal care for indigenous women 14-49 years of age with children under five years of age in Brazil. The First National Survey of Indigenous People's Health and Nutrition assessed 3,967 women who met these criteria, of whom 41.3% in the North, 21.2% in the Central, 22.2% in the Northeast, and 15% in the South/Southeast. Prenatal care was offered to 3,437 (86.6%) of these women. The North of Brazil showed the highest proportion of indigenous women who did not receive prenatal care. Coverage was 90.4%, but only some 30% began prenatal care in the first trimester, and only 60% of the eligible women were vaccinated for diphtheria and tetanus. Only 16% of indigenous pregnant women had seven or more prenatal visits. Access to at least one clinical-obstetric consultation was found in 97% of the records, except for breast examination (63%). Laboratory test rates were low (blood glucose 53.6%, urinalysis 53%, complete blood count 56.9%, Pap smear 12.9%, syphilis test 57.6%, HIV serology 44.2%, hepatitis B 53.6%, rubella 21.4%, and toxoplasmosis 32.6%), as was prescription of ferrous sulfate (44.1%). As a whole, the proportion of orders for recommended laboratory tests was only 53%. The percentages of prenatal care procedures for indigenous women are lower than for non-indigenous Brazilian women as a whole, and are even lower than among women in regions with high social vulnerability and low healthcare coverage, like the Legal Amazonia and the Northeast. The results confirm the persistence of ethnic-racial inequalities that compromise the health and well-being of indigenous mothers.


Resumen: Este estudio evalúa la atención prenatal a mujeres indígenas con edades comprendidas entre los 14-49 años, con hijos menores de 60 meses en Brasil. La Primera Encuesta Nacional de Salud y Nutrición de los Pueblos Indígenas evaluó a 3.967 mujeres que reunían tales requisitos, procediendo un 41,3% de la Región Norte; un 21,2% del Centro-oeste; un 22,2% del Nordeste; y un 15% del Sur/Sudeste. El servicio prenatal se le ofreció a 3.437 (86,6%) de ellas. La Región Norte registró la mayor proporción de mujeres que no realizaron el seguimiento prenatal. La cobertura alcanzada fue de un 90,4%, pero solamente cerca de un 30% comenzaron el seguimiento prenatal durante el primer trimestre y sólo un 60% de las elegibles fueron vacunadas contra la difteria y tétanos. Solamente un 16% de las gestantes indígenas realizaron 7 o más consultas de prenatal. Alrededor de un 97% de los registros se observó que tuvieron acceso a por lo menos un cuidado clínico-obstétrico, excepto el examen de mamas (63%). Fue baja la solicitud de exámenes (glucemia 53,6%, orina 53%, hemograma 56,9%, citología oncológica 12,9%, test de sífilis 57,6%, serología para VIH 44,2%, hepatitis B 53,6%, rubeola 21,4% y toxoplasmosis un 32,6%) y la prescripción de sulfato ferroso (44,1%). En conjunto, la proporción de solicitudes de exámenes de laboratorio previstos no sobrepasó el 53%. Los porcentajes de realización de acciones del seguimiento prenatal por parte de las indígenas son más bajos que los encontrados en mujeres no indígenas, en el conjunto del territorio nacional, y hasta incluso en comparación con las residentes en regiones de elevada vulnerabilidad social y baja cobertura asistencial como la Amazonia Legal y el Nordeste. Los resultados reafirman la persistencia de desigualdades étnico-raciales que comprometen la salud y el bienestar de las madres indígenas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adulto , Adulto Jovem , Cuidado Pré-Natal/estatística & dados numéricos , Avaliação de Programas e Projetos de Saúde/estatística & dados numéricos , Indígenas Sul-Americanos/estatística & dados numéricos , Pesquisas sobre Atenção à Saúde/estatística & dados numéricos , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Estudos Transversais , Disparidades em Assistência à Saúde/etnologia , Disparidades em Assistência à Saúde/estatística & dados numéricos , Registros de Saúde Pessoal , Pessoa de Meia-Idade
8.
Rev. baiana saúde pública ; 40 (2016)(Supl. 2 SUVISA): https://doi.org/10.22278/2318-2660.2016.v40.nS2.a2696, Set. 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-859800

RESUMO

O atual modelo agrícola do Brasil foi gestado a partir dos anos 60 do século passado e ocorreu por meio de incentivos fiscais, isenções tributárias e financiamento público subsidiado, visando atrair capitais estrangeiros para instalação de fábricas para a produção de agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, máquinas e implementos agrícolas, priorizando-se as monoculturas de exportação. Este artigo tem como objetivo descrever a situação de uso de agrotóxicos no estado da Bahia, correlacionando-a ao cenário nacional, identificando semelhanças e peculiaridades em relação aos riscos à saúde humana e ao meio ambiente. O método adotado foi a análise descritiva fundamentada por revisão de literatura e bases de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológica. Os resultados do estudo apontaram o crescimento das intoxicações e doenças nos trabalhadores agrícolas e seus familiares, presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos, degradação da qualidade das águas, do solo, do ar e contaminação da fauna e flora, percebidos numa dimensão que não retrata a magnitude do problema. Concluiu-se que o consumo de agrotóxico na Bahia aumentou 4,2 vezes, no período de 2005 a 2012, não obstante ter havido uma pequena redução da área plantada.


Brazil's current agricultural model was developed from the 1960s on through tax incentives, tax exemptions, and subsidized public financing to attract foreign capital to set up factories for the production of agrochemicals, synthetic fertilizers, machinery and agricultural implements, prioritizing export monocultures. This article aims to describe the situation pesticides use in Bahia state, correlating it to the national scenario, identifying similarities and peculiarities related to the risks to human health and the environment. The method adopted was the descriptive analysis based on a literature review and the databases of the System on Diseases of Compulsory Declaration and the National Toxic-Pharmacological Information System. The results of the study pointed to the growth of intoxications and diseases in agricultural workers and their families, the presence of residues of agrochemicals in food, soil, air and water degradation and the contamination of fauna and flora, perceived in a dimension that does not portray the magnitude of the problem. In conclusion, the consumption of pesticides in Bahia increased by 4.2 times in the period from 2005 to 2012, although there was a small reduction in the planted area.


El modelo agrícola actual en Brasil se gestó a partir de los años 60 del siglo pasado a través de incentivos fiscales, exenciones fiscales y financiación pública subvencionada, para atraer capital extranjero para la instalación de plantas para la producción de pesticidas, fertilizantes sintéticos, maquinaria e implementos agrícolas, dando prioridad a la exportación de monocultivo. Este artículo tiene como objetivo describir la situación del uso de pesticidas en el estado de Bahía, en correlación con a la escena nacional, identificando similitudes y particularidades acerca de los riesgos para la salud humana y el medio ambiente. El método utilizado fue el análisis descriptivo basado en revisión de la literatura y en bases de datos del Sistema de Información de Enfermedades de Declaración Compulsoria y del Sistema Nacional Informaciones Tóxico-Farmacológicas. Los resultados del estudio mostraron el crecimiento de las intoxicaciones y enfermedades en los trabajadores agrícolas y sus familias, la presencia de residuos de plaguicidas en los alimentos, el degradación de la calidad del agua, del suelo, del aire y la contaminación de la fauna y la flora, percibido en una dimensión que no representa la magnitud del problema. Se concluyó que el consumo de pesticidas en Bahía aumentó 4,2 veces en el período de 2005 a 2012, a pesar de una pequeña reducción de la superficie plantada.


Assuntos
Humanos , Agroquímicos , Riscos Ambientais , Risco à Saúde Humana , Vigilância Sanitária Ambiental
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 18(5): 1399-1409, Mai. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-674744

RESUMO

Os povos indígenas no Brasil vivenciam acelerado processo de transição nutricional e epidemiológica, verificando-se a emergência de doenças e agravos não transmissíveis, como hipertensão arterial (HA). Realizou-se, em 2005, um estudo transversal para descrever os níveis tensionais em adultos (> 20 anos) indígenas Suruí, Rondônia, e investigar sua relação com o estado nutricional e o nível socioeconômico (SSE). Foram visitadas 9 aldeias e avaliados 251 indivíduos (87,4% dos elegíveis). As médias de pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) foram maiores no sexo masculino e superiores às verificadas em 1988, com incremento na média da PAS de 7,9 mmHg e de 1,4 mmHg, em mulheres e homens, respectivamente. A PAS correlacionou-se positivamente com a razão cintura quadril (RCQ) em ambos os sexos, e com a idade, no sexo feminino. A PAD apresentou correlações estatisticamente significativas com todas as variáveis antropométricas, exceto com estatura e área muscular do braço. A prevalência de HA foi de 2,8% (M: 2,4%; F: 3,1%). Essa prevalência foi maior nos indivíduos > 40 anos, com perímetro da cintura (PC) ou RCQ elevados, sobretudo no grupo feminino e também no grupo de mais baixo de SSE. A HA é um problema de saúde emergente entre os Suruí, devendo receber atenção do sistema de saúde e dos pesquisadores.


Indigenous peoples in Brazil are experiencing rapid epidemiologic and nutritional transition, with non-communicable diseases such as hypertension emerging in their health profile. A cross-sectional study was conducted in 9 Suruí Indian villages (n-251 subjects) in Rondônia, Brazilian Amazon, in 2005, in order to assess blood pressure levels in adults (>20 years of age), as well as to investigate its possible relationship with nutritional and socioeconomic status (SES). Mean systolic blood pressure (SBP) and diastolic blood pressure (DBP) were higher in men. On average, an increase in SBP of 7.9 mmHg and of 1.4 mmHg in women and men, respectively, was detected. SBP was positively correlated with waist-hip ratio (WHR) in both sexes and with age in women. DBP showed statistically significant correlations with all anthropometric variables, except height and arm muscle area. The prevalence of hypertension was 2.8% (M: 2.4%, F: 3.1%), being higher in subjects > 40 years with PC or high WHR, especially in women and also in the group that manifested lower SES. The study concludes that hypertension is an emerging health problem among the Suruí.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hipertensão/epidemiologia , Indígenas Sul-Americanos , Pesos e Medidas Corporais , Brasil , Estudos Transversais , Fatores de Risco , Fatores Socioeconômicos
10.
Rev. bras. epidemiol ; 13(1): 21-34, Mar. 2010. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-543626

RESUMO

Estudos sobre morbidade hospitalar em povos indígenas no Brasil são relativamente recentes, restritos quanto à cobertura e carecem de fontes de dados capazes de gerar indicadores por etnia. Esse estudo descreve a morbidade hospitalar indígena na população residente em 83 aldeias Guarani no Sul e Sudeste do Brasil (N = 6.483), a partir de dados primários obtidos em um sistema de vigilância de hospitalizações implantado em 2007/2008, especificamente para um estudo caso-controle sobre infecção respiratória aguda (IRA) em crianças Guarani. No período, ocorreram 666 hospitalizações concentradas em 497 indivíduos, sendo a maioria em < 5 anos (71,9 por cento). As doenças respiratórias foram as principais causas de hospitalização (64,6 por cento), sobretudo em crianças (< 5 anos: 77,6 por cento; < 1 ano: 83,4 por cento), superando as magnitudes das proporções de hospitalização por essas causas em outros grupos indígenas. A taxa de hospitalização (por 100 pessoas-ano) global foi de 8,8, correspondendo a 71,4 em < 1 ano e a 21,0 entre 1 e 4 anos. A taxa de hospitalização por IRA (5,3) superou em 6,5 e 2,0 vezes àquelas por diarréia e por demais causas, enquanto em < 5 anos (IRA = 23,7), essas razões de taxas foram de 7,4 e 5,4, respectivamente. A taxa padronizada de hospitalização Guarani superou as taxas padronizadas das regiões Sul e Sudeste em 40 por cento e 210 por cento, respectivamente. As hospitalizações marcadas por condições sensíveis à atenção primária e a magnitude das IRA indicam que, além de estudos para compreender a epidemiologia das IRA, são necessários investimentos na qualificação da atenção primária à saúde Guarani.


Studies on hospital morbidity among Brazilian indigenous peoples are relatively recent, show limited coverage, and lack data sources capable of generating specific indicators according to ethnic group. The current study describes hospital morbidity in the indigenous population living in 83 Guarani villages in Southern and Southeastern Brazil (N=6,483), based on primary data obtained from a hospital admissions surveillance system implemented in 2007-2008, specifically for a case-control study on acute respiratory infections (ARI) in Guarani children. During the study period there were 666 hospitalizations in a total of 497 individuals, the majority under 5 years of age (71.9 percent). Respiratory illnesses were the main causes of hospitalization (64.6 percent), especially in children (<5 years: 77.6 percent; <1 year: 83.4 percent) and exceeded the proportions of hospital admissions from these causes in other indigenous groups. The overall hospitalization rate (per 100 person-years) was 8.8, or 71.4 under 1 year and 21.0 from 1 to 4 years of age. The ARI hospitalization rate (5.3) was 6.5 and 2.0 times higher than for diarrhea and other causes, respectively, while in children under 5 years of age (ARI=23.7) these differences were 7.4 and 5.4 times, respectively. The standardized Guarani hospitalization rate exceeded the standardized rates for the South and Southeast of Brazil by 40 percent and 210 percent, respectively. Hospitalization for primary care sensitive conditions and the high ARI rates indicate the need for studies to understand the epidemiology of ARI and investments to upgrade primary health care for the Guarani.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Indígenas Sul-Americanos , Morbidade , Brasil , Adulto Jovem
11.
Rio de Janeiro; s.n; 2010. xi,53 p. mapas, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-560371

RESUMO

O objetivo desta dissertação é descrever os níveis tensionais e sua relação com condições socioeconômicas e composição corporal entre adultos indígenas Suruí com idade maior ou igual a 20 anos, residentes em Rondônia, Brasil. O surgimento das doenças e agravos não-transmissíveis (DANT) é considerado uma clara tendência no processo de transição nutricional/epidemiológica vivenciado em escala mundial. As transformações socioeconômicas sofridas pelos povos indígenas após o contato com as sociedades não-indígenas, exercem grande influência no seu perfil de saúde e doença passando a haver a mesma tendência de aumento das DANT. Inicialmente, uma revisão bibliográfica é feita, contextualizando o processo de transição epidemiológica que afeta populações de todo o mundo e seus diferentes modelos conhecidos para populações com características distintas, inclusive a transição ocorrida entre os Suruí. Logo após, aspectos epidemiológicos da hipertensão no mundo e nas populações indígenas são discutidos e então, características históricas dos Suruí são apresentadas, enfatizando as mudanças socioeconômicas e de morbidade ocorridas no período pós contato. Em seguida, um artigo inédito é apresentando, onde foram analisados os dados de pressão arterial em associação com os dados antropométricos e socioeconômicos dos adultos Suruí. Este artigo apresenta a prevalência de hipertensão arterial dos Suruí de Rondônia no ano de 2005, bem como descreve a associação entre os níveis pressóricos e estado nutricional dessa população. Ainda descreve as mudanças ocorridas nos padrões de pressão sistólica e diastólica Suruí desde o ultimo estudo, no ano de 1988. Ao final, são apresentadas algumas considerações acerca do tema estudado, no sentido de salientar aspectos realidade encontrada entre os Suruí e propor medidas que visem a melhoria do estado de saúde dos adultos Suruí.


The objective of this thesis is to describe blood pressure and its association with socioeconomic conditions and body composition among indigenous Suruí adults with 20 years of age or more in Rondônia, Brazil. The increase of non-transmissible diseasesand injuries is considered a marked tendency in the global process of nutritional and epidemiological transition. The socioeconomic changes experienced by indigenous peoples after contact with non-indigenous societies have had great impact on their health and illness profiles, including the tendency for increased non-transmissible diseases and injuries. This thesis begins with a review of the literature, in which the global process of epidemiological transition is contextualized. Next, epidemiologicalaspects of hypertension are discussed in global context and as they relate to indigenous populations. The unpublished article presents important results regarding Suruí health. Systolic and diastolic blood pressure varied from 90mmHg to 163mmHg and from 46mmHg to 93mmHg, respectively. The prevalence of blood pressure indicative of arterial hypertension for both sexes was 2.8% (2.4% for males and 3.1% for females). Average systolic pressure was found to increase with age in both sexes, although the association was more evident among females than males. Individuals with greater abdominal adiposity had greater prevalence of hypertension, principally among females. Systolic pressure was positively associated with BMI, WHR and PC, for both sexes, and with age among females. Among males and females, DBP showed strong correlations with all anthropometric variables, with the exception of height and arm muscle area. In multiple linear regression analysis, age, BMI, waist circumference and sex were included in the final models for SBP and DBP. These data demonstrate that hypertension is an emerging health problem among Suruí, as among other indigenouspopulations experiencing epidemiological and nutrition transition.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Ecossistema Amazônico , Antropometria , Pressão Arterial , Estado Nutricional/etnologia , Indígenas Sul-Americanos/etnologia , Brasil/epidemiologia , Transição Epidemiológica , Fatores Socioeconômicos , Saúde de Populações Indígenas
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